domingo, 7 de novembro de 2010

Dia 2 – Cairo

Colocamos o relógio para nos chamar as 7:00 hs. Estávamos pensando  chegar cedo nas pirâmides pois dizem que os ingressos para entrar em Queops acaba rápido (são apenas 100 ou 150 por turno -manhã e tarde).

Saindo do Hotel após farto café da manhã, conhecemos Sabet Soliman na porta do Hotel, um velhinho que se diz taxista de turismo. Após negociações de praxe acertamos LE$ 120,00 (R$ 40,00) para ele nos ciceronear o dia inteiro. Podíamos optar por ir para sakara, Menfis ou Museu do Cairo, mas nossa intenção sempre foi curtir Gizé o dia inteiro.  Falei para Sabet (que fala um inglês mediano como o meu) ir direto para pirâmide, pois queria comprar logo o ingresso em Queops. Ele me levou até o guichê e disse que tive muita sorte em conseguir o ingresso.

Para entrar na planície de Gizé custa LE$ 60,00 e só na pirâmide LE$ 100,00 por pessoa. Tem também ingresso para Quefren por LE$ 60,00, mas pra mim uma entrada já estava bom. Sabet nos acompanhou até a frente da pirâmide, aproveitou para tomar umas fotos minha e de Rita e voltou para o estacionamento nos esperar. Algumas fotos preliminares e entramos na pirâmide (não entra com máquina fotográfica nem filmadora – fica guardada com o guarda).

É muito emocionante, após um caminho aberto nas pedras à explosão, chega-se ao corredor de acesso a grande galeria, um corredor inclinado de 1,2 metros de largura com piso de madeira. Sorte que só tinha eu, Rita e 3 velhinhas. Caminha-se semi agachado (ai como dói as coxas). A grande galeria é impressionante, paredes com grandes lajes com pé direito de 8 metros, tão bem encaixadas que não passa uma gilete. Nova agachada e entra-se na câmara do rei. Esta vazia, só tem um sarcófago de pedra muito bem esculpida. A Rita começou a passar mal quando começou entrar uma excursão de japoneses na câmara do rei. Pensamos que não fosse parar mais de entrar gente.

Aproveitamos uma brecha e saímos da câmara, descemos rapidinho a grande galeria, o corredor inclinado e chegamos de volta a saída. O guarda perguntou de onde vínhamos, quando falamos que do Brasil foi o maior entusiasmo (Ronaldinho, Kaka, etc) e ele fez questão de tirar fotos minha e de Rita saindo da pirâmide.



Fotos externas da pirâmide e começamos a dar a volta para a ala sul da pirâmide e começamos a ver a pirâmide de Quefren. Fotos de praxe de segurar a pirâmide, que a Rita não acertou nenhuma pra variar. 


Acabamos caído na mão de 2 guardas da policia que nos levou numas pedras pra tirar essas fotos engraçadas com a pirâmide. Custo de US$ 2,00 (queriam mais, mas ficou por isso mesmo).
Sede total. Esquecemos de levar água no passeio e acabamos caindo na mão dos cambistas, que vendem água e Pepsi, e acabam empurrando um monte de bugigangas que inicialmente seriam regalos, mas acabou custando uns LE$ 20,00. Teve resgate de alguns regalos porque eles acharam pouco. Compramos Pepsi que é de latinha e não tem mutreta.

Fomos ao museu da barca, que fica bem a frente do lado oeste da pirâmide de Queops. Super interessante, uma barca funerária que foi achada desmontada e intacta em 1.954. Agora esta toda montada. Aqui pode sacar fotos sem flash. Ingresso de LE$ 50,00/ pessoa.   

Voltamos ao estacionamento encontrar Sabet, que então nos levou a vista panorâmica das pirâmides. Pega um estradinha interna da planície, pra variar com transito e muito buzinasso pra não perder o costume.

Chegando lá Sabet nos apresentou o chefe da camelada. Nova negociação e fechado um passeio curto por LE$ 170,00 para os dois. Muito legal, vale a pena conferir e não achamos camelo fedido como muitos dizem. Tiramos fotos no camelo com as pirâmides ao fundo. Aproveitei para vestir a camisa do verdão pra ficar registrado.



Ultima etapa, Sabet nos levou a esfinge. Deixou-nos na frente e combinou nos pegar na frente do pizza hut, que tem em frente da esfingie. Passeamos ao lado da esfinge, com novas fotos erradas da Ritinha tentando fazer parecer que eu estava beijando a esfinge e após a volta completa, saímos exaustos dispostos a ir embora, se bem que Sabet ainda queria nos levar a um museu, que não entendi qual seria. Acabamos comendo no pizza hut, pois não encontramos Sabet. Na saída lá estava ele, nos levou de volta ao hotel após aquela tradicional cantada pra chamarmos ele outro dia para passeios diversos.



Merecido descanso na piscina do hotel, com as pirâmides de fundo de tela e regadas a umas cervejinhas Sakara. Saímos do hotel as 9 Hs da manhã, retornando as 16 Hs, portanto 7 horas de passeio em Gizé. As excursões fazem isso em 1,5 a 2 hs. Depois a turma volta reclamando que não viu nada!!! Um casal de brasileiros de Goiania que conhecemos no avião fez esse passeio em Gizé e depois seguiu para Museu do Cairo. Quem tem animo pra ver museu depois de passar uma visita desgastante em Gizé???

Para terminar o dia fomos a noite ao Hotel Oberoi Mena House para comprar uma camiseta que a namorada do Edilon (Vera) tinha indicado, de fio 100 % egípcio com nome escrito em cartucho. Tinha que fazer encomenda, assim acabei comprando uma escrito “Egito” em hieróglifo. Jantamos no Mena House uma comida maravilhosa e cara.

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