sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Dia 8 – Abu Simbel – Cairo

Esse foi daqueles dias que nunca deviam acabar! Acordamos as 5 Hs porque as 6hs o guia ia nos pegar pra levar para o templo de Abu Sibel. O nascer do sol se daria as 6:45 hs. Chegamos no templo, não tinha mais que umas 20 pessoas (a maioria japoneses). Sentamos com o guia em frente ao templo de Ramsés e ele nos passou as informações principais da história da remoção dos templos pela UNESCO nos anos 1960, e nos mostrou em fotos os principais painéis que veríamos no interior dos templos.
Nascer do sol em Abu Simbel

Evidentemente a amostra de fotos já nos foi oferecida porque não se pode tirar fotos no interior dos templos. Aguardamos o nascer do Sol (um espetáculo lindíssimo) e entramos no templo principal. Acredite, não tinha ninguém lá dentro. Depois que já tinha visto uma ou duas salas é que começou entrar um ou outro japonês. Daria até para fotografar algumas paredes, porque o guarda estava fora do templo, mas resolvi respeitar a proibição. É um templo simplesmente maravilhoso, ainda mais podendo conhecer sem nenhum tumulto. Entrei em todas as salas e o santuário nos fundos. Diz o guia que nos dias 22 de fevereiro (aniversario do Faraó Ramsés) e 22 de outubro, sua coroação, o sol ao nascer bate de frente da estátua de Ramses. O santuário possui 4 estatuas, Ramses sentado ao lado dos deuses Ra-Harakhty, Ptah e Amon. Diz que depois dessas datas o sola nasce iluminando Rá e depois Amon, mas nunca Ptah, pois este é deus das trevas.

Terminamos a visita aos dois templos em duas horas, assim as 8:30 hs estávamos de volta ao hotel para tomar café da manhã. O guia passou para nos pegar as 11 hs, pois tínhamos que pegar o vôo das 12 hs, de volta para Aswan e depois ao Cairo.









Não sei por que motivo nos colocou na primeira classe, no vôo de Aswan – Cairo. Eita conforto!!!
Chegamos as Cairo as 16 hs e fomos apanhados pelo guia da agencia, Mohamed Fernando, que nos levou ao Hotel Pyramisa & Casino, na região central do Cairo. É um hotel 5 estrelas, um pouco envelhecido, mas muito bom.  O quarto é enorme, tem uma sala para 2 ambientes, cozinha, banheiro e 2 quartos. Deve ter uma área de uns 80 m2.

Apesar do cansaço de acordas cedo e encarar 2 viagens de avião, resolvemos encarar um jantar no Nilo.  Já tinha pesquisado na internet que os melhores barcos eram o Maxim e o Pharaós. O guia me ofereceu o Maxim por $ 50,00 euros por pessoa, mas achei muito caro e resolvi me virar. O Pharaós é ligeiramente mais barato, e ainda o barco é todo decorado como os antigos barcos dos faraós, portanto mais típico, Pedimos na portaria que se fizesse a reserva e as 8:15 chamamos um taxi e fomos para o barco.

O embarque fica na frente do Hotel Four Season,  bem perto do hotel. Não deu mais de 5 minutos de carro. Demora porque mesmo na noite de sábado o transito no Cairo é entupido.

Embarcamos no barco restaurante, dando inicio ao jantar, do estilo bufet. Meu Deus, como os egípcios atacam e fazem prato de trabalhador.    Pior é que no fim fica um monte no prato, acaba indo tudo para o lixo. Durante o jantar tem uma musiquinha de violão. Depois, veio um show com um cantor e uma cantora com musica árabe. No final, um grupo de musica típica egípcia e uma bailarina de dança do ventre simplesmente espetacular. Teve ainda uma dança de sufir, aquela que fica rodando, mas só como espetáculo, nada esotérico como em Estambul.

Final da conta: LE$ 200,00 por pessoa mais bebida, deu para os dois LE$ 500,00 e mais LE$ 100,00 do taxi (pagamos caro). Total 600 libras que dá R$ 200,00. Acabou saindo uns 20% mais barato porque nos 50 euros não estava incluída bebida.


Fotos do jantar no barco Pharaos - no nilo





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