domingo, 7 de novembro de 2010

Dia 4 – Luxor - Esna

Hoje a coisa começou brava, pois estava marcado com o guia para sair as 6 horas da manhã. Taca acordar as 5 da matina. Bem saindo praticamente no horário lá foram os turistas de língua espanhola com o guia Saladino. Chegamos ao vale dos reis antes das 7 hs. É impressionante a montanha de arenito que eles cavam um túnel pra fazer o tumulo do faraó. Visitamos as tumbas de Ramesses IX, Ramesses III e Ramesses VI. A tumba de Tutankamom não esta incluído no ingresso, tinha que pagar separado e o tempo é contado, portanto fica para a próxima. Entrar, ver e sair. Maquina fotográfica nem pensar, é bloqueado na entrada.
Templo de El Deir El Bahari - Hatshepsut


Saindo do vale dos reis fomos para o templo de El Deir El Bahari, ou tumba te Hatshepsut, a única rainha do império novo que governou 20 anos. Seu enteado Tutmes III, quando tomou o trono mandou apagar vários painéis que tinha nas paredes e colocar a sua no lugar. O lugar é maravilhoso, mas com ritmo de excursão pouco se consegue ver e fotografar. Como em todo lugar, gente vestida de árabe querendo sair nas fotos para cobrar uma gorjeta.

Daí fomos a uma loja de artesanato, que o guia diz ser feita de maneira tradicional, pois são poucos os que tem autorização do governo para retirar a pigmentação das pedreiras. Os fajutos pintam com tinta. De qualquer forma tinha coisas bonitas e acabamos comprando uma pedra esculpida com a cerimônia da abertura da boca e um escaravelho de pedra. Tudo, LE$ 150,00.

Encerrada a seção comissão do  guia fomos ao vale das rainhas, onde visitamos a tumba da rainha Titi (esposa de Ramesses III) e uma tumba de dois filhos da rainha. Essa possui uma múmia de um feto de 7 meses e o sarcófago de pedra do filho maior. Aqui as pinturas são impressionantes pela qualidade das cores. 

Explica o guia que a pigmentação era com pó de pedra misturado com um óleo vegetal. Nessa tumba do filho de Ramesses as pinturas parecem que tem 3 anos e não 3 mil anos. Nas cenas pintadas na parede predominam o Faró Ramesses III apresentando seu filho aos deuses.

De volta para o barco ainda uma parada pra ver o colosso de Menon, um par de esculturas que ficava na frente do templo construído por Amenofis III, destruído no terremoto de 27 ac, restando só as estatuas. Milagre, não paga nada pra ver essa atração.
Colosso de Menon

Chegamos ao barco as 10:30, ou seja pouco mais de 4 horas pra todas essas atrações. O barco zarpou as 12:30 hs em direção a Esna. No caminho passamos pela eclusa da barragem do Nilo. A Ritinha já ia caindo na compra do jogo de sala de jantar que os meninos vendem do lado de fora do berço. Eles arremessam o produto enrolado no saco, fechando o preço você devolve um saco com o dinheiro. O garçon do bar da piscina veio alertar que o produto era vagabundo, a tinta sai com cuspe.

A noite mais um jantar sofisticado, hoje regado a um vinho Obelisk White, um varietal pinot Blanc. Melhor que o red de ontem, mas nada excepcional. Daí fomos ao bar do navio que estava programado um show de dança. La foi a Ritinha pagando o maior mico, sendo puxada pelo egípcio para a pista. E quando eu tava na maior gozação, sobrou pra mim. A dança acabou num carnaval, “hiper animado” por meia dúzia de velhotas. 
Tradicionais micos




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