domingo, 7 de novembro de 2010

Dia 5 – Edfu e Kom Mombo

Hoje o dia já começou mais tranqüilo, pois deu pra acordar mais tarde porque a saída para o passeio era as 9 Hs. O barco estava atracado em Edfu e hoje de manhã esta programada a visita ao templo de Horus em Edfu. Interessante que os barcos param um do lado do outro, portanto para sair para o porto tem que passar por dentro do outros barcos.

O templo é bem perto do ancoradouro, daria até pé. A maioria das agencias leva os turistas de charrete que é mais pitoresco. Nosso grupo foi de Van mesmo. Passa no meio da cidade que é muitíssimo pobre.

O templo é maravilhoso, pequeno, mas é o mais bem conservado do Egito, até porque é um dos mais novos já que foi construído pelos Faraós da dinastia Ptolomaica, aproximadamente a 150 ac. O templo é dedicado ao Deus Horus, e la se encontra os conhecidos falcões de pedra muito disputado pra tirar fotos. Tem um falcão na entrada do pilone e 2 falcões na entrada da sala hipostila. Hoje resolvi fazer uma tática, passei a filmar o templo no momento que o guia faz as explicações, assim, quando do tempo livre só restaria fotografar. Deu super certo e até sobrou tempo.
Pilone do templo de Horus em Edfu

Tradicional foto com o deus falcão

Conseguimos assim ir ainda visitar o nilometro que fica na lateral direita do templo. Realmente um buraco que não tem nada, alias tinha é morcego. Conseguir chegar pra tirar foto da barca que fica na sala do santuário é uma aventura, muito cheio. Alias a barca é uma replica pois o original esta em Londres (é brincadeira?).
De se lamentar que os cristãos, quando da ocupação do Egito, mandaram picotar os baixos relevos dos deuses sob alegação de adoração profana. O templo também foi uma igreja, o que danificou as pinturas do teto, todas enegrecidas pelas velas.
Interior do templo

Na saída do templo tem que enfrentar o tradicional corredor de vendedores. Conseguir dribra-los  é uma pratica complicada. Tem que ir andando com os olhos para o chão e não parar pra nada, senão caem matando. Alias para informação a futuros candidatos a vir aqui no Egito, o ingresso do templo é de LE$ 50,00.

Voltamos cedo para o barco e ainda deu pra ir à piscina curtir um sol e tomar uma boa e velha SAKARA.
Almoço e voltamos para a piscina, pois o próximo passeio era em outra cidade as 18 hs. O barco zarpou as 12 hs.

Chega-se a Kom Ombo o mesmo esquema de parar barco do lado de barco. Aqui o templo fica na frente do ancoradouro, é só sair do barco e subir uma escada. Dizem que agora estamos em baixa estação, mas os templos estão lotados, fica-se na fila pra conseguir olhar os relevos nas paredes. O templo aqui está bem destruído, mas ainda tem coisas interessantes registrado nas paredes, como o calendário do ano egípcio e os instrumentos cirúrgicos utilizados na mumificação e nos tratamentos de doentes.

Segui a mesma formula adotada no templo de Horus, filmando durante as explicações e deixando fotos para o final.  Aqui ainda foi bom esse procedimento, pois ao termino da visita já estava praticamente noite.
Templo de Kom Ombo

De noite no barco teria um jantar típico e festa com roupas típicas (galabá). Assim, saindo do templo paramos nas lojinhas pra comprar as roupas. É cansativo, após começar com preço de LE$ 600,00 para duas túnicas a Rita acabou fechando por LE$ 100,00, e o pior é que o guia depois falou que ainda pagamos caro.

A comida é do tipo a base de homus, babaganuge, arroz marroquino, kafta de carne de carneiro e outras coisas do gênero. Não é grande coisa, mas gostamos, principalmente das sobremesas.
A festa é aquele mico de navio. Jogos do tipo: musica da cadeira. Não dá pra ficar de fora. Tem uma pirulona americana, que apelidei de Semenova, que ganhou tudo. Eu fui para um maldito jogo de empurrar batata e fiquei em ultimo. Tinha que agachar e minha coxa ainda esta dolorida da entrada na pirâmide.
O mico faz parte da viagem

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